PERDENDO A DIREÇÃO
Pr.Onildo Braz

É comum lermos nos jornais da nossa cidade, não poucos acidentes causados por motoristas imprudentes.

No último final de semana, fui surpreendido pela informação que um amigo ao passear com sua moto pelo bairro onde moramos, colidiu de frente com um ônibus. O resultado: Internação na UTI de um hospital com seqüelas graves.

Quando estudamos a história da Igreja dos nossos dias, observamos que não são poucos os crentes que perdem a direção enquanto caminham para eternidade. Em geral, acreditam que tudo esta sob seu controle, que é possível sentar-se a roda dos escarnecedores sem tomar a forma deles, de descansar nas sacadas da existência sem se envolver com as tentações que a circundam, afinal, estão protegidos pela couraça da experiência.

O interessante é que esses “super-crentes”, não consideram que a bíblia ensina a resistir ao diabo e fugir da aparência do mal.

Quem não se desvia do mal, colhe ferimentos enormes, quando não, vai experimentar a morte física e espiritual.

Querido irmão, estás perdendo a direção? Busque ajuda do Espírito Santo, ele o colocará no rumo certo.

Deus o abençoe!

PORQUE GRITAR?

Se a bíblia nos ensina que "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura provoca ira." Pv 15:1

Um conselho:

"Não grite com seu semelhante. Seja sempre polido na maneira de falar e no tom da sua voz. A pessoa irritada fala alta e agressivamente, sendo difícil suportá-la. respire fundo e evite gritar. fale com calma e aí então você será ouvido (a)."

Que tal seguirmos esse conselho?

A CASA DE DEUS

Texto – 2 Cr 7:16

“Porque agora, escolhi e santifiquei esta casa, para que o meu nome esteja nela perpetuamente; e nela estarão fixos os meus olhos e o meu coração todos os dias.”

O livro de Crônicas foi escrito com a finalidade de levar o povo de Israel novamente a adorar o verdadeiro Deus. Ao lembrar do passado, os Israelitas veriam que apenas pela obediência a Deus poderiam prosperar. Sua perspectiva é sacerdotal e realça a importância do Templo para o avivamento da fé.
O Templo, era o símbolo da presença de Deus e o lugar escolhido para oração e adoração. Construído por Salomão de acordo com a orientação de Deus a Davi, ele representava o centro espiritual da nação. O escritor de Hebreus nos ensina (Hb 8:5) que ele apontava para figuras e sombras de coisas celestiais, ou seja a morada eterna de Deus, cada detalhe apontava ainda para a obra redentora de Cristo Jesus. Lendo a Bíblia, podemos entender que ele tem um duplo significado: um para os dias da história antiga de Israel e outro para a história da igreja em todos os tempos.
Nossa intenção nesse breve relato é refletir, traçando um paralelo entre as duas realidades, enquanto lugar separado e santificado para um relacionamento entre o homem e Deus,contextualizando seus ensinos.

O texto afirma: “escolhi e santifiquei”...

É propriedade de Deus, e sendo de Deus tem espaço para:

1- ORAÇÃO – 2 Cr 7:1 – “E acabado Salomão de orar” / 7:12 – “Ouvi a tua oração...” / 7:14 - “E se o povo que se chama pelo meu nome se humilhar e orar e buscar a minha face, eu ouvirei do céu a sua oração perdoarei o seu pecado e sararei a sua terra.”
Estes textos nos ensinam que Salomão entendeu perfeitamente, que no Templo que acabara de construir, haveria espaço para comunhão com o pai, para falar e ser ouvido, para pedir de acordo com as suas necessidades tanto materiais, quanto espirituais, para desenvolver a fé, para se relacionar permanentemente com o Senhor, para agradecer os seus benefícios, para manifestar dependência do Pai. A bíblia nos mostra dois exemplos muito significativos, Ana e Isaias, ambos vão ao templo, movidos por perdas: Ela - a capacidade de ser mãe, sua dignidade como mulher naqueles dias. Ele - sua segurança no reino com a morte de seu primo o rei Uzias. É notório que se dirigem ao templo com motivações diferentes, mas com o mesmo entendimento, que lá seria o lugar para derramar lágrimas, confessar pecados e adorar ao Senhor. Diante desses exemplos podemos afirmar, que o novo templo da “Igreja Cristã da Aliança no Rio do Ouro” está sendo inaugurado com tal finalidade. Congregar os eleitos de Deus, os servos do Senhor para orar, para desenvolver uma comunhão sadia com o Pai, buscar santidade, ser uma porta aberta para o sofredor etc. Onde estiver dois ou três reunidos em meu nome ai eu estarei presente, disse Jesus. Deus está e estará presente nesse lugar, para transformar lágrimas de muitas pessoas em vinho...

2- MANIFESTAÇÃO DO SEU PODER E DE SUA GLÓRIA SEM MEDIDA – 2Cr 7:1 – “Desceu fogo do céu...” onde ? No Templo! Fogo nesse caso, é símbolo do poder e da presença de Deus.(Ex. 3:2-5; I Rs 18:24,38-39). Aponta para o exercício pleno de um de seus atributos,“Onipotência”, ou seja, a capacidade de realizar o que deseja, inclusive criar do nada todas as coisas. Rm 4:17 / Gn 1. Gostaria muito que muitos de nossos irmãos entendessem, que não se trata de retété ou repléplé de Jeová, ou qualquer outro modismo de natureza mística, que não é barulho de pentecostes, ainda que na casa de Deus tenha espaço para manifestação dos seus dons, mas controle de Deus sobre todas as coisas e em todo e qualquer lugar, inclusive no Templo. Em (Ap 1:12-20), o apóstolo João relata que Ele está no meio da igreja e tem os ministros na sua mão, e com o seu poder os sustenta. Acredito ser oportuno registrar uma declaração do Pr. Renato Vargens, quando dialogávamos sobre determinadas questões da igreja, “não se preocupe com a Igreja Pr Onildo, ela está nas mãos de Deus.” Fui dormir pensando sobre esta declaração, e concluí: de fato está. Ele é o dono.

3- ADORAÇÃO – só adora quem reconhece a Soberania de Deus. 2Cr 7:3 – “Encurvaram-se com o rosto em terra sobre o pavimento, e adoraram, e louvaram o Senhor, porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre.” Essa ação do povo nos ensina que há espaço na casa do Pai, para quebrantamento de coração, humilhar-se diante de sua potente mão,encurvar-se diante dele abatendo toda a nossa altivez, reconhecer nossas limitações sem ser excluído, voltar nosso “ser” a sua grandeza glorificando ao seu nome,reconhecer que dele vem sustento, segurança e descanso. Poderíamos usar a celebre frase de “Agostinho”: Tu nos fizeste para ti mesmo, e nosso coração não tem descanso enquanto não descansar em ti.

4-PARA FESTA/ PARA ALEGRIA- 2 Cr 7:8 “Celebrou “a festa” Salomão, de sete Dias...”;
2 Cr 7:9,10.“O Rei deixou o povo ir para as suas tendas alegres e de bom ânimo...”

Essa alegria, conquistada no templo, permanecerá na história de nossa vida em todos os momentos: Na terra, enquanto nos envolvemos com as coisas do dono do Templo, buscando o seu reino e a sua justiça; e na eternidade, enquanto permanecemos firmes ao seu chamado .O maravilhoso nesta constatação, é que esta alegria não é circunstancial, ou porque tudo me vai bem, mas porque o seu verdadeiro dono está comigo, garantindo a sua manutenção. Acredito ser interessante pontuar a declaração de Habacuque: “...Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas; Todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.”

5-PARA REVERENCIAR A DEUS E CULTUAR AO SEU NOME – 2Cr 7:6. “E os sacerdotes estavam de pé, e os músicos levitas com instrumentos – para cultuarem e reverenciarem o nome Senhor.” Não é difícil perceber a atual confusão que existe na ordem do culto de uma sociedade de tradição “ocidental cristã”. As inversões de valores e da centralidade de culto são claras e vem tomando proporções cada vez maiores na prática cristã de adoração, e consequentemente, no relacionamento entre criatura e criador. Na prática, cristãos confundem suas posições de adoradores e passam a assumir o lugar devido a Deus.É o humanismo entrando pela porta da frente da Igreja. Observe que eles estavam preparados não para um Show, embalo, balada, ou ajuntamento de multidão para mais um acontecimento, mas para cultuarem a Deus, Ele seria o centro desse culto e não a nação de Israel. O culto é e deve ser Cristocêntrico e não Antropocêntrico, massageando ego de pessoas para lotar nossos templos, com mensagens que não as confrontam no seu estado de pecado, nem ensinam que se continuarem assim irão para o inferno.Querido irmão, este espaço é para pregar a verdade, e cultuar ao Senhor, que é Santo, Santo, Santo... O pecado não pode ter espaço nele, deve ser denunciado, pois quem habita nele, volto a afirmar, é santo. A Ele seja dada toda a glória, honra e louvor!

6- ESPAÇO PARA TRADIÇÃO - 2 Cr 7:17 – “Se andares diante de mim como andou Davi seu pai..” Não é espaço para ações como legalismo exacerbado, formalismo ou tradicionalismo que escraviza, engessa, oprime e mata, mas para a conservação de valores tais como: família, comunhão, respeito, perdão, amor, solidariedade, fraternidade.... que são extremamente importantes na construção da história de uma igreja local, e na manutenção dessa história. Isso não quer dizer que devemos repudiar o novo, pelo contrário, o novo deve ter total espaço. É sobre ele que vamos construir e sonhar o futuro, mas, devemos filtrar esse novo. Veja o que diz a bíblia: “Examinai tudo e retendes o que é bom..”


7-ATENÇÃO E CUIDADO DE DEUS- 2 Cr 7:16 – “...Nela estarão fixos os seus olhos e o meu coração todos os dias...”
Ao contrário do que muita gente pensa, a igreja de Deus não está abandonada como um barco sem leme, mesmo com essas loucuras teológicas que estamos vendo e vivenciando em nossos dias. Voltamos a repetir Ap.1:16 – 20

“Ele tinha na sua destra sete estrelas...” Ela é de fato alvo do cuidado de Deus, ele está no meio dela, sustentando, dirigindo, e apontando o melhor caminho para que esta igreja chegue segura na eternidade para as “bodas do cordeiro”.


Que Deus nos abençoe!



Pr. Onildo Braz


Obs- mensagem proferida na inauguração do novo templo da Igreja Cristã da Aliança no Rio do Ouro – 16/08/2007.

SANTIDADE, O PADRÃO DO CÉU.

“Mas como é Santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver.”
Apóstolo Pedro


O que é santificação? Santificação é a obra da livre graça de Deus, pela qual somos renovados em todo o nosso ser, segundo a imagem de Deus, habilitados a morrer cada vez mais para o pecado e a viver para a retidão.

O que é Santidade? Pode ser entendida como um ideal de Deus para o crente/ com o padrão do céu/ vida conforme Jesus/vida diferenciada do modelo deste mundo, desse sistema Aion, cheio de valores invertidos /vida consagrada para Deus/uma nova forma de viver...

O que diz o apóstolo Pedro: Mas como é santo aquele que vos chamou sede vós (também) santos em toda a vossa maneira de viver.

1- Podemos entender no conselho do apóstolo que esse ser santo, envolve mudança de mente e coração/ intelecto e emoções. Precisamos nos conscientizar de que somos agora novas criaturas, geradas segundo Deus como declara Paulo em 2 Co 5:17 - “Quem está em Cristo é Nova Criatura.” Que somos cidadãos do céu, de outra pátria, peregrinamos nesse mundo, não mais pertencemos a ele. Portanto, devemos andar como a vida do representante legítimo do céu, “Cristo”. Ele não é , como o Deus crido nas religiões que se conforma com os erros desse sistema, ele é Santo, completamente diferente dele, nosso ideal deve ser como ele.

2- SANTIDADE é uma questão de escolha. O apóstolo, volto a reinterar, aconselha aos crentes do primeiro século, a serem santos, abrindo a possibilidade de terem nascido de novo e não viverem como tal. “Embora “Russel Shedd” advogue que toda conversão genuína cria no coração do neófito um deseja inevitável que o conduz a santidade, é bem possível que sejamos traídos pela nossa inclinação ao erro, veja o que diz Paulo:” ...O bem que quero fazer esse não faço, mas o mal que não quero esse toda hora faço...”

3- Quanto a essa escolha, surge uma questão significativa e porque não dizer relevante, ela pode ser adulta ou infantil. Em geral o crente menino conceitua santidade erradamente, acredita ser ela uma vida legalista, cheia de pesos e carregadas de fardos que já foram levados por Cristo na cruz, uma vida beata, religiosa a extremo, cheia de pode não pode, com julgamentos extremados em tudo, ou acreditando ainda que ser santo é cantar no coral, participar do ciclo de oração, pregar no altar, participar de vigílias, ir a monte, podendo entender até mesmo, que ela está ligada a uma vida cheia de encantamento, emoções descontroladas, retété ou repléplé de Jeová, ativismo, satisfação ilusória ou qualquer outra coisa, conceituando dessa forma, sua escolha estará longe da verdadeira santidade, não produzindo frutos para o reino de Deus.
Já o crente maduro, escolhe “viver a vida de Cristo”, com diz Stott, “separado dos pecadores, mas recebendo o título honroso de amigos dos pecadores”, é relevante, contextualizado, sempre capaz de responder ao seu tempo acerca da sua fé, se empenha em conhecer o coração de Deus para viver a vida de Deus, como Paulo: Não mais vivo eu, mas Cristo vive em mim... Entende que a santidade está para além do que é aparente, do nosso ponto de vista ou o de qualquer sistema religioso, a encara como uma missão constante, um culto permanente, por isso não faz concessão, não negocia o que não pode ser negociado, sabe que Deus está sempre presente em toda a sua esfera de vida: No seu namoro, no seu casamento, na internet, nos filmes que assiste, na literatura que lê, nas suas conversas com os amigos na faculdade, na escola, no trabalho, nos seus pensamentos, nos sentimentos do seu coração, na vida em família, no lazer ...

4- Se santidade é uma questão de escolha, você me perguntaria: qual o caminho?

Temos a plena consciência de que todo cristão trava uma grande luta, contra o pecado, o mundo, e contra o diabo, mas também sabemos que podemos contar com a ajuda de Deus para vencê-los, e ele quem dá os caminhos. Vejamos:

O primeiro caminho : leitura constante de sua palavra. Só pela Bíblia podemos conhecer a vontade de Deus para a nossa vida.

“...Ela é lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho..” Ainda declara o salmista,“se nós a guardarmos no nosso coração, não pecaremos contra o Senhor.”

O segundo caminho :oração sem cessar. Estar com ele em todos os momentos de nossa existência, com o objetivo firme de conhecermos as insondáveis riquezas da sua glória. Ef 3:8.

Segundo o exposto nesse breve estudo, nós podemos alcançar o padrão do céu por da graça sustentadora do Senhor Jesus.


Deus nos abençoe!


Pr Onildo Braz

A EXPULSÃO DE DEUS.

Se uma criança escrevesse um bilhetinho para DEUS, dizendo:

- Senhor, por que não salvaste meu colega de turma na escola?

A resposta Dele seria:

- Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!

Pense nestas verdades:

É triste como as pessoas simplesmente culpam DEUS e não entendem por que o mundo está indo a passos largos para o inferno.

É triste como cremos em tudo que os jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia nos diz.É triste como todo o mundo quer ir para o céu, desde que não precise crer, nem pensar ou dizer qualquer coisa que a Bíblia ensina.

É triste como alguém diz: "Eu creio em DEUS", mas ainda assim segue a Satanás, que por sinal, também "crê" em DEUS.

É engraçado como somos rápidos para julgar mas não queremos ser julgados!Enviamos centenas de piadas pelo e-mail, e elas se espalham como fogo, mas quando tentamos enviar algum e-mail a respeito de DEUS, as pessoas têm medo de compartilhar e reenviá-lo a outros!

Nós esquecemos de Deus e nos afastamos dele. Como podemos imaginar que ele nos livraria de acontecimentos inesperados?

O apóstolo Paulo diz que Nele nos movemos e existimos, louco é quem pensa que pode expulsar Ele do seu viver.

AMOR, O FRUTO MAIS SUBLIME

"Alexandre,César, Carlos Magno e eu mesmo fundamos grande impérios; porém dependemos de que? da força! Só Jesus fundou o seu império sobre o amor e, nesta mesma hora, milhões estão prontos a morrer por ele." Napoleão Bonaparte

ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE

COMEMORAÇÃO DOS 50 ANOS DE FELIZ MATRIMÔNIO DO CASAL ONILIO E LUCIA

Texto: Gn 2:24

“...E serão ambos uma só carne...”

Em um tempo em que o “Amor” se tornou símbolo de paixão passageira, onde o namoro perdeu o encanto e o noivado a beleza e o romantismo de antes, tempo em que a vida a dois e a felicidade conjugal tem se transformado em uma grande “Utopia”, onde na visão de alguns, até mesmo os que se dizem crentes, chegam a afirmar que a indissolubilidade dos laços matrimoniais é coisa de gerações passadas, afirmando ter base para quebra desse tão nobre contrato, onde essa era chamada de pós moderna tem se vestido de uma visão pessimista acerca da instituição chamada família, separando-se cada vez mais, alarmando o mundo com dados estatísticos nunca visto,chegando a uma média de “183” dias casados ;Comemorar “50 anos de feliz matrimônio” é uma grande benção, e porque não dizer, um grande milagre de Deus. Esse é o motivo pelo qual estamos aqui, para glorificar e exaltar o nome de Jesus. Posso afirmar que nessa data se cumpre na vida de vocês, as palavras do salmista, no Sl 128... Felizes os que temem aos Senhor e andam nos seus caminhos... verão os filhos de teus filhos e a paz sobre Israel.

Recentemente li em um periódico evangélico, algumas declarações de pessoas que tiveram o doce privilegio de passarem por essa data tão bonita que hora vocês comemoram, entre eles, o lendário arquiteto “Oscar Niemayer e os amados, Reverendo Antonio Elias e sua esposa, Irmã Maria José” os quais declararam existir alguns segredos para manter essa convivência de muitos anos. Entre eles estão: companheirismo, amor, paciência, sabedoria, romantismo, respeito... Acredito sem pestanejar que se fizéssemos as mesmas perguntas aos dois agora, tais palavras entre outras fariam parte de suas respostas sem dúvida.

Nosso texto base fala da – Unidade/Unicidade/Dois uma só carne – está pra além da intimidade de corpos. Na perspectiva cristã o casamento, é a união de duas pessoas de sexos diferentes para viverem agradavelmente em companhia uma da outra até que a morte os separe (Divórcio é um acidente). Entendemos pela palavra de Deus, que esta instituição divina, é sustentada por Ele em parceria com o homem. John owem afirma que Deus trabalha em nós e conosco. Gostaria de tomar por base as citações das personalidades acima citados para dar apoio aos nossos comentários sobre a vida de vocês, e também servir de exemplo para os mais jovens que estão aqui para homenageá-los, atitudes que foram e por certo serão o sustentáculo para a sobrevivência de casamentos duradouros.

1- Companheirismo – é a capacidade de andarem juntos na mesma estrada, de somarem duas histórias resultando em (uma), com objetivo único de construir um lar. Todos nós que os conhecemos, podemos testemunhar essa realidade. Dois jovens nascidos em municípios do interior do Estado, que se gostaram e se uniram na mesma comunidade do município do Rio de Janeiro com o mesmo sentimento,volto a reafirmar – Formar uma família! E deu certo. Entenderam que para atingir esse ideal seria necessário abrir mão de idéias pariculares sem negar a pessoalidade do outro o dando também espaço para ser gente, para desenvolver seus talentos, para fazer festa, para sonhar. Para tanto, lutaram e trituraram esse paradigma tão presente em nossa sociedade “O egoísmo”, o espírito de construção de um mundo particularizado, onde só há espaço para as realizações do individuo sem a participação dos demais, de levar vantagem em tudo. Vocês conseguiram quebrar com companheirismo e amor. Um ideal de Deus!

2- Amor – um pensador declarou o seguinte:

“O amor é uma busca pela unificação de dois seres, duas mentes, dois sonhadores. É caminhar alegremente pela estrada da vida construindo sonhos e pintando fantasias. É dar o melhor de si ao outro sem esperar retorno. É sentir a brisa no rosto, é sonhar acordado, é acreditar na vida, nos sonhos, na felicidade, é acima de tudo viver... é encontrar o encanto na companhia do outro, é ouvir música na sua voz, é sentir o seu cheiro, a sua pele e encontrar junto dele o paraíso.”

O seu “Denguto” D. Lúcia se instalou como posseiro no seu coração,como na declaração poética da canção de Maria Betânia, do outro lado Sr. Onilio o sorriso e o andar da D. Lucia entrou na sua vida sem pedir licença, e você a amou como se não houvesse outro dia. Agora juntos ao longo de todos esses anos, desenvolveram zelo um pelo outro, não deixaram a ira azedar, resolveram questões no dia em que eles surgiram, regaram o jardim (chamado lar) com as águas da compreensão, e como vinho envelhecido em tonéis de madeira, o amor de vocês foi e é curtido se tornando cada vez melhor ( aliás a frase é sua Sr Onilio, o amor é como o vinho quanto mais velho melhor).

3- Paciência – podemos entender como capacidade dada por Deus que nos torna capazes de superar as adversidades sem murmurar. Não se pode negar que durante a historia de vocês, que o exercício da calma esteve bem presente, superando a falta de muitas coisas ainda que necessárias pra família sem murmuração, creram que tudo passaria, e passou mesmo.

4- Sabedoria – capacidade para tomada de decisões em tempos difíceis, confusos, não definidos. Harmonizar família e igreja não foi e nem é tarefa muito fácil. Ser esposa de pastor e mãe é complicadíssimo, ser pai, marido e pastor de igreja também é um grande desafio. Mas o que parecia impossível de ser cumprido, vocês conseguiram, se despiram de suas vaidades e partiram paro o objetivo maior. Vocês usaram a sabedoria como a declaração do escritor Julio Dantas: como a palha miúda com que se encaixotam porcelanas:palha que mal se vê ... mas sem a qual tudo se quebra.... esse foi e é o papel da sabedoria na costura entre a família e a igreja, (quase nem aparece, mas sem ela tudo se quebra, seja família ou a Igreja). Vocês buscaram em Deus e a encontraram.

5- Romantismo- Romance tem a ver com coisas pequenas. (como o “selinho” que você Sr Onilio nunca deixou de dar em sua esposa quando ia ou voltava do trabalho, como o jantar que você D Lucia nunca deixou de preparar e servir quentinho pro seu “dengo” quando chegasse do trabalho ou dos cultos da igreja) É muito mais sobre pequenas atitudes - os detalhes de tornar o cotidiano com seu amor um pouco mais especial - do que sobre atitudes extravagantes, caras. (Embora o extravagante certamente tenha seu lugar no repertório do romântico).é o lubrificante para funcionamento perfeito da engrenagem chamado casamento, e pelo que vimos isso não faltou a vocês. E por fim,

6- Respeito - Está ligado a honra do casamento, o exemplo de vocês demonstram o quanto vocês cumpriram o que diz o autor de Hebreus “Feliz o leito sem mácula”, mostraram para geração de vocês e para essa geração que é perfeitamente possível, manter a aliança do casamento na base da fidelidade. Por essas e por outros tantos motivos que por certo teríamos a comentar, merecem ser renovados os seus votos, até as bodas de carvalho.


Pr. Onildo Braz