E O SOL VOLTOU A BRILHAR






Janeiro é um dos meses do ano em que sem tem mais chuvas. Esse fato, tem gerado milhares de vítimas por todo o Brasil, parte delas, é fruto de ações irresponsáveis dos homens, com a ocupação desordenada do solo. As inúmeras correntezas levam embora sonhos, bens, auto-estima... É comum ouvirmos nas reportagens declarações do tipo: o que fazer? A água levou tudo! Meu Deus pra onde eu vou? Perdi a minha família toda! Alguns sentados em meio aos escombros choram copiosamente sem esboçar uma palavra.

Pra essa gente nuvem e chuva, simbolizam desgraça, perdas, começar de novo... Talvez nunca sonharam tanto em que o sol voltasse a brilhar, pois nele reside a esperança de dias melhores, aquece o solo, e de certa forma produz força para sonhar.

Esse fato me levou a acreditar que nos dias de Noé o desespero foi idêntico, pessoas batendo a porta da Arca aos gritos, desejando que a chuva parasse e o Sol voltasse a brilhar.

Cabe nessa breve reflexão uma pergunta: Será que não é esta atitude das centenas de almas que povoam nossas cidades? Gritar a todo pulmão para que o sol da justiça as arrebate das inúmeras ondas de maldição desse sistema aquecendo seu pedacinho de chão?

Amado leitor, para as vítimas das chuvas de nossas cidades, as autoridades tem providenciado abrigo em creches, escolas, igrejas... para Noé e seus filhos Deus providenciou a arca protegendo-os da morte; e para as almas dos homens, Deus tem providenciado o Sol da Justiça, é só temer o seu nome.( Ml 4:2).


E o sol voltou a brilhar!



A Deus toda gloria!