sábado, junho 21, 2008


O HOMEM E A MULHER


Vitor Hugo




O homem é a mais elevada das criaturas.

A mulher é o mais sublime dos ideais.

Deus fez para o homem um trono, para mulher um altar.

O trono exalta; o altar santifica.

O homem é cérebro; a mulher, o coração.

O cérebro produz a luz; o coração produz amor.

A luz fecunda; o amor ressuscita.

O homem é o gênio; a mulher é o anjo.

O gênio é imensurável, o anjo é indefinível.

A aspiração do homem é a suprema glória.

A aspiração da mulher é a virtude extrema.

A glória promove a grandeza; a virtude conduz à divindade.

O homem tem a supremacia; a mulher a preferência.

A supremacia significa a força; a preferência representa o direito.

O home é forte pela razão; a mulher é invencível pelas lágrimas.

A razão convence; as lagrimas comovem.

O homem é capaz de todos os heroísmos;

A mulher capaz de todos os martírios.

O heroísmo nobilita, o martírio sublima.

O homem é o código; a mulher o evangelho.

O código corrige, o evangelho aperfeiçoa.

O homem é o templo; a mulher, o sacrifício.

Ante o templo, nos descobrimos; ante o sacrifício, nos ajoelhamos.

O homem pensa; a mulher sonha.

Pensar é ter uma larva no cérebro; sonhar é ter na fronte uma auréola.

O homem é o oceano; a mulher, o lago.

O oceano tem a pérola que adorna; o lago tem a poesia que deslumbra.

O homem é a águia que voa; a mulher o rouxinol que canta.

Voar é dominar o espaço; cantar é conquistar a alma.

O homem tem um fanal, a consciência; a mulher tem uma estrela, a esperança.

O fanal guia; a esperança salva.

Enfim, o homem está colocado onde termina a terra, e a mulher onde começa o céu.

Extraído do livro – Nas Pegadas de Um GiganteEdesio Chequer.

terça-feira, junho 10, 2008



DE ONDE ME VIRÁ O SOCORRO?


Pr.Onildo Braz




Quanto mais eu vivo, mais me surpreendo com determinados fatos que acontecem no cotidiano de muitas cidades de nosso país.

“No domingo passado estive pregando na igreja de um pastor amigo em Niterói. Após o culto enquanto conversávamos, seu auxiliar contou-nos que seu filho caçula havia sofrido um acidente e fraturou um dos braços.

Como ele não possui seguro, procurou atendimento em um hospital público, o que lamentavelmente só conseguiu após percorrer oito hospitais. O coitado amargou o dia inteiro a procura de atendimento para sua criança.”

Não posso esconder a minha indignação com esse e outros fatos que atingem diretamente aos menos favorecidos, e com algumas afirmações de determinados colunistas que escrevem nos grandes jornais, acerca do nosso sistema de saúde pública.

Em geral cunham opiniões que não se aplicam a realidade desse sistema, porque tomam por base dados fornecidos por institutos de pesquisa, os quais, em sua maioria não exprimem a realidade dos fatos e saem por ai publicando como verdade.

Penso ser oportuno fazer uma pergunta:

Quem dessas pessoas ou familiares, já dependeu de um hospital público, ou de um pequeno seguro, para cuidar de sua saúde?

Acredito firmemente que nenhuma delas! Pois seus recursos lhes possibilitam atendimento em ótimas clinicas, e com isso aliviam suas dores e também de seus familiares sem muita burocracia.

Querido leitor, quero deixar claro, que não sou contra os que são bem sucedidos financeiramente, e enquanto possuir fôlego estarei orando para que Deus abençoe seus negócios.

Contudo, ninguém pode negar que estamos vivendo dias de verdadeira selva, onde “se a farinha é pouca, o meu pirão primeiro”.

O discurso dos Gerson’s desse tempo é o de um antigo programa humorístico da TV: “que os pobres se explodam.” Afinal, eles nunca tiveram voz e nem vez, e não é agora que terão.

Acredito que a interrogação do salmista é o grito de nossos pobres:

De onde me virá o socorro?

Será das fortunas dos ricos e poderosos de nossa nação? Da influência dos políticos contaminados com a lei de Gerson? Dos milhares de pastores, bispos e apóstolos comprometidos com reinos pessoais? Da religião institucionalizada?

Posso dizer que não!


“O nosso socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra.” Sl. 121.1,2.


Que Deus traga olhos iluminados a humanidade, para ver que o reino de Deus é diferente desse sistema.

domingo, junho 01, 2008




FÉ QUE TRAZ RESULTADOS

“Deus se envolve conosco e faz milagres quando pedimos como fé.”





Quando

Quando éramos crianças, minha mãe por forças das circunstâncias da vida nos deixou por algumas horas sozinhas. Enquanto cumpria seu compromisso, pediu-nos que jantássemos. Naqueles dias éramos quatro, eu e mais três irmãs, dentre elas Lucia a caçula, que na época, tinha quatro anos. Minha irmã Lucinéia, a mais velha das meninas, no cumprimento da ordem de minha mãe, foi ao fogão preparar uma “omelete” para que todos jantassem. Como qualquer menina resolveu imitar minha mãe.

De posse de uma frigideira que a esta altura já estava bem usada e com cabo de madeira bem queimado, tentou virar a “omelete” segurando no cabo gasto da frigideira, ela rodou no cabo e queimou a vista direita de Lucia que estava em cima do botijão de gás ao lado do fogão. A gritaria foi geral e muito desespero a ponto de chamar atenção de parentes que moravam próximo a nossa residência; Lúcia está cega! Diziam alguns parentes.

Ela chorava muito e com razão. Alguém no meio do tumulto chamou minha mãe com urgência, a qual ao saber da notícia em meio a muita preocupação veio em disparada para nossa casa.

Ao sair de seu compromisso rogou que aqueles amigos e irmãos se dirigissem a nossa casa logo que pudessem com a finalidade do orar pela minha irmã que acabara de se acidentar. Ao constatar o acontecido, seu desespero foi ainda maior, de fato a menina dos olhos de minha irmã estava completamente branca, dando a entender pelo exame visual que ela estava cega.

Um grupo de irmãos chegou a nossa casa, oraram por ela, mas pelo que se podia perceber no olhar de alguns era como se dissessem infelizmente a filha de nossa irmã Lúcia está cega.

Meu pai diz que nunca viu minha mãe orar tanto. Ela passou a madrugada inteira de joelhos orando pela vida da minha irmã, suplicando ao Senhor a cura. Pela manhã partiu para uma clínica em São Francisco, a fim de obter um diagnóstico preciso. No consultório o médico pediu que minha mãe abrisse os olhos de minha irmã, o que ela respondeu: não doutor! Eu não tenho coragem.

O médico no cumprimento do dever abriu os olhos da criança e constatou que nada estava errado; receitou-lhe um colírio, brincou com minha mãe dizendo: porque a preocupação? A menina está bem! E a despediu. Ao sair do consultório, glorificou a Deus entre lágrimas agradecendo-lhe o milagre.

Querido leitor, a oração é o principal exercício da fé mediante a qual recebemos os benefícios de Deus.

Se você precisa de um milagre, ore a Deus com fé, e Ele que é Senhor fará o impossível acontecer.

Extraído do livro “PROSSEGUINDO PARA O ALVO” – Onildo Braz

Quando