ETERNOS INSATISFEITOS

Não é de hoje que o ser humano persegue um ideal utópico. Conseguir agradar a todas as pessoas.

Por mais simpáticos e eficientes que sejamos, sempre haverá um grupo que nós não conseguiremos ter empatia. Quer um exemplo? Os partidos políticos. Por que são inúmeros? Porque cada partido atende aos interesses de um determinado grupo, logo, contraria os demais.

Quem analisa a vida com cuidado pode perceber essa realidade em determinadas pessoas. Elas estão sempre em busca de uma uniformidade inexistente. Eu as chamaria de “chatas”,de”eternas insatisfeitas”, porque gastam suas vidas fazendo críticas inoportunas e ás vezes inadequadas.

Se você compra um veículo em bom estado, ela faz a seguinte observação: é bonito, mas não é zero quilômetro! Se você todo feliz a comunica que se graduou em uma determinada área, ela pontua: em que universidade você estudou? Porque boa mesmo é a Puc! Se você a informa que está morando em um novo endereço, ela lhe joga “um balde de água fria”, fazendo as seguintes observações: o apartamento é de frente para o mar, tem quantos metros quadrados, possui garagem, qual o bairro? Se você diz agora eu sou pastor. Ela pergunta: de qual denominação, quem foi o bispo que te consagrou, quantos pastores estavam no concílio, qual o seminário em que você concluiu seus estudos? Se você afirma: Ontem o culto foi uma benção. Ela pergunta: Quem pregou?

Tenho a impressão, de que tais pessoas desejam encontrar no outro,o que elas mesmas são incapazes de ser, e relacionar-se com essa gente, é um verdadeiro tormento.

O ideal seria que elas entendessem que “a perfeição não tem limites”. É um alvo a ser perseguido incansavelmente.

Meu conselho: Não fique frustrado se você não está conseguindo agradar a todos, nem o Senhor Jesus conseguiu.